Sem receio de ser só,
Desatando o próprio nó,
Ela é independente.
Não procura sua metade,
Pois em nada a complementa.
Responsável, não se isenta.
Ninguém, a sua vida, invade.
Mas quando encontra o amor,
Também sabe se doar.
Não se importa em chorar.
Não tem medo de ter dor.
Desencantos de princesa,
Buscava o aristocrata
Mas amava o pirata.
E fingia-se indefesa
Quem não a viu cair?
Quem não a viu errar?
Quem não a viu chorar
Por alguém que a fez rir?
Se notasse a relutância
De como ela acompanhada
Sentia-se abandonada
Mas não perdia a elegância
Sendo assim desconfiada
Não sabe em quem confiar
Quantos caras deve beijar
Até sentir-se conquistada
Qual seria diferente?
Melhor se conformar.
Tente não mais pensar
Pois só confunde a mente
Yuri Patrick - 08/03/2018
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