*Inamigo: amigo ilusório, impostor (surgiu com o advento das redes sociais)
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
Sinceridade
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Antigo Novo
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
To Day
Em entender o que suas palavras duras
Dizem-me da sua intenção de reclusão
Ou se mantem suas vontades puras
cheio de pornografia inocente
Mas que atraem-me a ti a todo instante
fantasio, mexe com minha mente
já me fazes falta pela manhã
se não te ouço o meu dia fica escuro
Fico bem quando foco no amanhã
e imagino-te totalmente nua
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Poder do Sangue
O poder do rubro dominador
Sobressai à força insistente do amor
Fazendo-se o sonho desvanecer
Querer renegar a sua grandeza
É amaldiçoar o rubro bandido
Pois quando me vi aos prantos caído
O sangue mostrou-me a sua nobreza
É irrelevante o tamanho da dor
Pois o sangue ultrapassa e finda o amor
Tampouco importa que alguém se zangue
Satisfação não se dá ao mais querido
E o amor será, da sua vida, banido
Para enaltecer o poder do sangue
Yuri Patrick – 06/08/2020
terça-feira, 4 de agosto de 2020
Sete Romances
E criaria até mais um caminho.
Por sete rotas caminhei sozinho
Naufraguei, navegando os sete mares
Nem queria ver sete maravilhas
Ou dos sete pecados ter vivido
Ser dos sete sacramentos, ungido
Desbravar as sete quedas por trilhas
Nem se tudo isso fosse em sete vidas
Curar-me-ia das sete feridas
Ou sanaria-me das sete dores
Se ensurdeci ao som de sete notas
Se enforquei-me no alto da ‘sete copas’
Sei que só me perdi com sete amores
Yuri Patrick - 04/08/2020
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
O Tom do Soneto (em Branco e Preto)
Até o mestre do amor já se iludiu
E compôs um repertório de músicas
para mulheres lindas ou malucas
Que, em seus fardos de amor, já repetiu.
Por que eu não teria mais um soneto?
Contando meus pecados ou segredos,
Revelando dissabores ou medos,
Ainda dos retratos em branco e preto.
Se pra Maria e Luiza ele cantou,
Para Lígia ele apenas decantou
Os desvarios de seu coração.
Se nas cores dos versos poemados,
Branco e preto são fatos sonetados
Das desilusões de sua solidão.
Yuri Patrick - 17/02/2020
*Alusão à música Retrato em Branco e Preto do Tom Jobim.
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Oblívio
Oblívio
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
Lua na
Quando a Lua na cheia se mostrou
De uma forma que ninguém gosta
Sua outra nova negra face oposta
Das amarras antigas libertou
Partiu para um movimento novo
Enquanto o mundo estava a girar
Sem julgamentos, malícias ou pesar
Ou sequer sentir-se um estorvo
Como na guerreira reluzente
Fez brilhar algo surpreendente
Sendo nova ou cheia e sendo ufana
Consegue energia sempre irradiar
Mas nunca, nunca se deixa minguar.
Porque, crescente, sempre serás Luana
Yuri Patrick - 20/09/2019
sábado, 30 de março de 2019
Sem Você
O coração desvanece
Uma sensação de impotência
Vivendo na indecência
E assim vou seguindo
O amor está se esvaindo
Enquanto a vida acontece
Então você reaparece
Você jamais se importou
Por aqui nada mudou
Tudo continua sendo
Todos estão vivendo
Você não quis perceber
Eu não vou me prender
sexta-feira, 29 de março de 2019
Realidade
Mas você preferiu a falsa segurança
Se alimentou da inocente esperança
Que um amor não se finda jamais
Eu disse da vida: erros e acertos
É o substrato de um momento mágico
A rara delícia do momento trágico
As brigas esquentaram nossos apertos
Eu falei pra não viver de fantasias
Se alimentando de promessas vazias
Imaginando que te prometeram o mundo
Eu te mostrei que todas as realidades
Não se constroem apenas com verdades
E Agora a vida te cortou profundo
Yuri Patrick - 29/03/2019
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Sem Espera para Mudança
Mesma rotina que se faz a calma
A roda entorpe que faz bem a alma
Sem os incômodos que a vida lida
Mas não saber lidar com as incertezas
Passei bocados de muitas tristezas
Ou vivi no mundo onde não tem danças
Daqueles momentos que a vida ensina
Em alternativas que a vida lança
Pode até arrancar muito de mim
Porque quem espera nunca alcança
quinta-feira, 8 de março de 2018
Mulher
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
Poesia Moderna
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
Aeromusa
Seu rosto angelical me acalma
Tens corpo esbelto e paz na alma
E um andar que marca como açoite
E que num momento revoltante
O seu ar de menina estonteante
Torne-se a musa dos ares Caroline
E em minha mente estarei a desejar
Que seja um perigoso vôo rasante
Serei apenas pura e boa indecência
E talvez, por mim, você se encante