Eis tu, a raposa, astuta e perspicaz, sabe ser capaz
Que com teus olhos azuis em hipnose me escraviza
Traz o rubor dos seus cabelos, me encanta e agoniza
Pois em seu tempo, não é mais, por tu, a ti, tanto faz
Ó raposa, por que em tuas garras me envolvestes?
Com a tua lábia, em deletérias palavras, me cativas
Em seu andar rebolado e sedutor, faz tempestivas
Formas de insultar o meu arbítrio que prendestes
Em teu disfarce, que finjo não existir, eu me perco
Com raiva,
absorto, eu me disfarço em meu cerco
Apenas quero ao seu lado, gastar tempo, te admirar
Pois nesta selva em que tudo o que é teu me encanta
Não me preocupo, talvez, com algo que me espanta
Mas não espante a vida que planejo algum dia te dar.
Yuri Patrick – 23/04/2017
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