domingo, 21 de novembro de 2010

Saudade

Esta pessoa insana e sarcástica
Quando aparece o sentido embaraça
Delibera com a nossa desgraça
Nos causando a única dor que fica

Aperta o coração dentro do peito
Depois que pisa, destrói e acha graça
Afogamos a magoa na cachaça
Restando de nós um choro no leito.

Aparece quando não estamos juntos
Atacando no momento mais frágil
Quando nos separamos ela é ágil

Porém quando ficamos nós mais juntos
Covarde, saudade, desaparece
Esperando que num dia regresse.

Yuri Patrick – 03/04/05

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