domingo, 11 de outubro de 2020

Soneto de amor em 7 egos

Pires a vontade, não me comove
Amar é analogia ultrapassada
Se não sara não serve para nada
Chore-a, ria de inefável... inove

Mas otimismo nunca será forte
Sem leniência e doçura de ouvir;
Por ter que acabar, e no evoluir
O amor bota inaptidão como morte

Sem arte inspiradora, telas tontas.
Como chofer na andança, guia a todos
Anda na acunha ali, mas cá para os ávidos

Fica. Amor tal Biju, lia nas contas
Lia na Alma, hei d'agora fazer todas
Consagras e ela irá querer ter bodas

Yuri Patrick - 11/10/2020
Releitura: Haja Ego - 26/11/2017

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